13 agosto, 2011

Amor é o Bem que se Dá

Tema: Amor é o Bem que se Dá 
Objetivo: Reconhecer que o Amor se situa nos domínios dos sentimentos, enquanto que a paixão se situa nos domínios do instinto. 
Faixa etária: Mocidade
Material necessário: Anexos


1º Momento:
Levar em tiras de papel, onde cada tira deverá conter uma palavra da frase. 
Distribuir as tiras contendo as palavras para cada jovem. Pedir que descubram qual é a ordem em que as palavras estão de forma a formar a frase.
Perguntar o que significa esta frase. Ouvir os jovens. 
(O evangelizador não deverá fazer nenhum comentário, somente ouví-los). 


Não há diferença entre um sábio e um tolo, quando estão apaixonados
Bernard Shaw (escritor Irlandês do século XX):


2º Momento:
Pedir a um dos jovens que leia a frase. Perguntar o que entenderão da resposta do Chico Xavier para a jovem. Ouvir as respostas. (O evangelizador não deverá fazer nehuma comentário, somente ouví-los). 


Amor e Paixão 
(Livro Rindo e Refletindo com Chico Xavier) 

A jovem pergunta a Chico Xavier: – Chico, amor é sinônimo de paixão? – Ah! minha filha, amor é comidinha fresca, roupa lavada e passada, mamadeira prontinha… Paixão é como o Joelma1, pega fogo e acaba tudo! 

Obs: Edificio JOELMA, prédio que pegou fogo em São Paulo na 
década de 70 e tirou a vida de muitas pessoas. 

3º Momento:
Dividir a turma em 2 grupos: 

Distribuir o material do ANEXO para cada grupo. 
Pedir, que ao final da leitura do ANEXO e debate entre os integrantes de cada grupo, respondam as seguintes questões: 

Qual a diferença entre Amor e Paixão? 
No caso dos chamados “crimes por amor” aquele que cometeu o crime pensou no bem estar de quem? Dele ou do parceiro que ele tirou a vida? 
Aquele que comete maus tratos, o que está doando para o parceiro (a)? 
O que significa o termo “matando a afetividade na parceira”, colocado pelo autor? 
Paixão contrariada, que pode até levar ao suicídio, é sinal de egoísmo ou orgulho? 
Ao término do trabalho, cada grupo deverá ler suas respostas para toda a turma. 


ANEXO I

( adaptado do site http://www.richardsimonetti.com.br/artigos) 

Em geral, na sociedade terrena AMOR e PAIXÃO são equivocadamente entendidos como sinônimos. Entretanto, a paixão situa-se nos domínios do instinto, enquanto o amor se situa nos domínios dos sentimentos. 

A paixão busca apenas a auto-afirmação, o prazer a qualquer preço, sem preocupações além da hora presente. Estribando-se no desejo de comunhão sexual, a paixão é fogo arrebatador, que obscurece a razão e leva ao desatino, deixando, depois, apenas cinzas, como aconteceu com o Edifício Joelma. 

O apaixonado ama como quem aprecia um doce. Deleita-se! É saboroso! Satisfaz o paladar! Por isso logo deixa de amar, atendendo a várias razões: 

• Saciou-se. 

• Enjoou. 

• Deseja novos sabores. 

A partir daí, há campo aberto para o adultério e a separação, sem que a pessoa tome consciência do mal que causa ao parceiro e, principalmente, à prole, quando há filhos. Enquanto perdura a paixão, podem ocorrer problemas mais graves e comprometedores: 

• Crimes. 

Bárbaros assassinatos são cometidos por amantes que se sentem traídos e negligenciados ou que foram abandonados. Perdendo o domínio sobre o parceiro, tratam de eliminá-lo, como quem joga fora um doce que azedou. 

• Maus tratos. 

É característica masculina, própria de machistas incorrigíveis, sempre dispostos a agredir para impor sua vontade, com o que apenas conturbam a relação, matando a afetividade na parceira. 

• Suicídio. 

Uma das causas mais comuns dessa ação nefasta, que precipita o indivíduo em sofrimentos inenarráveis no Mundo Espiritual, é a paixão contrariada. O sentir-se traído, negligenciado, ou não correspondido. 

O amor situa-se nos domínios do sentimento. Sustenta-se numa regra básica: pensar no bem-estar do ser amado, com a consciência de que nossa felicidade está diretamente subordinada a esse empenho. 

O amor que mais se aproxima desse ideal é o materno. A mãe está disposta a todos os sacrifícios em favor do filho, porque o bem dele é o seu próprio bem. É aquele ―espelho em que se mira, admirada, luz que lhe põe nos olhos novo brilho‖, conforme o poema famoso de Coelho Neto. As uniões felizes, os casamentos que se estendem além da morte, ensejando reencontros felizes na Espiritualidade, são aqueles em que os cônjuges revelam maturidade suficiente para mudar de pessoa na conjugação do verbo de suas ações. Da primeira do singular – eu, para a terceira – ele, permutando cuidados recíprocos, a se exprimirem em carinho e solicitude. No livro Trovas do Outro Mundo, psicografado por Chico, o Espírito Marcelo Gama encerra o assunto: 

De afeições anoto a soma
De todo ensino que há: 
Paixão é o bem que se toma, 
Amor é o bem que se dá. 

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